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domingo, 7 de dezembro de 2008

Ao Pé da Serra

Ao pé da serra, uma cidade nasce,
Berço da industria, do progresso, da cultura,
Cidade rica, no despertar da vida,
Cidade..... Povo...... Oh! Mistura pura.
Banana, fruta caseira,
Que representa a pobreza,
Foi motivo de riqueza,
Nesta terra brasileira.
O povo desta terra, chegada ao pé da serra,
Muitas estórias conta.
Dizem que a cidade, nasceu de meia idade,
E ainda não está pronta.
Aqui nasceu um escritor, aqui nasceu sua obra.
Escrevendo com muito amor, á Cubatão,
deu amor de sobra.
Escritor, poeta, sonhador, Schmidt tinha saudade,
Do seu Cubatão do passado, que por ele foi retratado,
Nos tempos de mocidade
Um rio corta a cidade, como veia de sangue alerta.
Como bálsamo da verdade, inspiração deste poeta.
O poeta, as vezes chora, por estar longe de seu berço.
Mas sente, que ao chegar sua hora, saberá rezar seu terço.
Pois quem nasce neste pé de serra,
E tem que daí sair,
Vive pensando na terra,
E derrama lagrimas, ao partir.
Viver longe da terra,
Onde se viveu a mocidade,
É como esquecer a serra,
Onde repousa a cidade.
No pé da serra, calado,
Está o Cruzeiro, a Cruz.
Como um marco abençoado,
É, para Cubatão, Jesus.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

Um comentário:

José Alberto Lopes disse...

Cara, estou lendo teus poemas e dos que já pude ler, confesso que gostei. Continuarei. Abraços
José Alberto Lopes.