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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Apenas Outro Sonho.

Sonho com um amor imaginário,
Mas sei que é um sonho secundário,
Sem nada de concreto ou palpável.
É apenas um velho sonho meu.
Que nasceu quando a felicidade morreu,
Vitima de doença incurável.
Ela sofria de aguda ilusão,
Tendo também complicações com solidão,
E não sabia esperar pelo tempo certo.
Hoje, o tempo já me dá certeza,
De ter um novo amor, sentado a mesa,
E recebe-lo de coração aberto.
Sei que sofri muito, no passado,
Sei que meu coração foi magoado,
Mas isto já faz da memória.
Gostaria de poder novamente,
Sem angustias, livremente ,
Tentando rescrever a minha estória.
Uma estória louca de amor,
Que só trouxe desilusão e dor,
E da qual quero, deverás, esquecer.
Penso possuir este direito,
Pois posso ter mil defeitos,
Mas tenho obrigação de viver.
Devo isto ao meu sonho acabado,
Ao amor, tão desejado,
Ao próprio eu, enfim.
Nada quero guardar na mente,
Quero me sentir contente,
Tendo algo, só para mim.

autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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