O peito arde, como se fosse jogado,
Na ferida cardíaca do coração sangrante...
Parece que o seio da paixão é retirado,
Mas reaparece no curvar da vida, adiante.
Sim , estes dizeres parecem o despertar,
De uma magoa, um rancor, um sentimento...
Em excência, eles só chegam a machucar...
Na realidade, são as bases de meu lamento.
Mas a vida vai passando, indo em frente,
Levando o sentir, com força e continuidade.
Enquanto isso, a solidão cuida da gente,
Nos deixando a magoa... da real verdade.
Verdade, que nos leva a encarar de frente,
Os segredos de nossa própria existência...
Talvez no conhecer de um amor ... descente,
Se possa conhecer, em profundidade, a consciência...
O peito ainda arde... ainda dói...
A saudade ainda permanece... não fugiu...
A dor, que peito arde, só corrói,
Deixando a velha saudade, que nos traiu!
autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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