Todo e qualquer poema
Que tenha a vida, como tema
É um triunfo, para seu poeta
Pois para escrevê-lo
Ele teve que vive-lo
Sóbrio, de menta aberta.
E a cada frase transcrita
É o próprio poeta quem grita
Demolido, de amor, de saudade
Pôr isso é que a poesia
É um ato de boêmia
Pois ela mostra a verdade
Verdade nua e crua
Que se aprendeu na rua
Ou num banco de jardim
As palavras como o vento
Levam e trazem o sentimento
Até o poeta, até a mim
E analisando o conteúdo
Quero crer que não me iludo
Na hora de escrever
Passo para o papel, mecanicamente
Tudo que me vem a mente
Tudo que tenho a dizer
Não escrevo o que não sentir
Pois em poemas, não se deve mentir
Quem com anda é o pensamento
E a cada poema acabado
É um desejo alcançado
Libertado para o lamento
Nada fica para o amanhã
Pois a mente deve estar sã
Para receber nova mensagem
E cada poema é uma estória
Que sai de minha memória
Até a nova reciclagem
Enfim, o ato de poetar
É como o ato de amar
Tem sua hora, seu momento
E não adianta insistir
Pois não pode existir
Um poema, sem sentimento.
autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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