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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Conflitos D'Alma

Na praia deserta, serena,
Revivo minha paixões, cena por cena,
Tentando do encontrar o caminho,
Pelo qual posso seguir sozinho.

E nesta solidao, cruel e infinita,
Escuto só a voz do mar, que grita.
Mas não é para mim, este seu gritar.
É apenas um desabafo do solitário mar.

Na praia deserta, permanece.
Das solidões, do mundo me esqueço.
Só tua voz, amor, é que escuto,
E, contra a minha solidao, eu luto.

Procuro reencontrar a paixão perdida.
Aquela que me faria voltar a vida.
Mas só a voz da consciência, é escutada
E ela me diz: - volta para tua amada.

Mas o valor é difícil e eu bem sei,
Pois foi angustiante o grande amor, que já deixei
Para voltar, teria que pedir perdão,
Pelos erros cometidos, pela ilusão.

Não sei se seria o certo, retornar,
A um coração que não exilei em magoar.
Será que receberei o seu perdão,
Ou será que já morreu aquela paixão?

Estas são as duvidas, que me atormentam a alma
Por isso estou na praia, serena, deserta, calma,
Procurando achar o caminho, a solidao,
Para acabar de vez, com esta minha solidao.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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